Da Veja
Na terça, Jair Bolsonaro deu uma dura reprimenda em Marcelo Queiroga.
Negacionista, o presidente estava indignado por entender que, enquanto ele falava contra, o ministro da Saúde caminhava para tabelar com a Anvisa na adoção do passaporte da vacina.
Na conversa, Bolsonaro atacou Queiroga com ironias. Disse que o auxiliar da Saúde tinha virado “marqueteiro da vacina”.Sentindo que a coisa era feia, Queiroga saiu da conversa e foi para frente das câmeras agradar ao chefe. “Melhor perder a vida do que a liberdade”, disse, citando Bolsonaro.
A briga do presidente com seu ministro da Saúde foi para lembrar a Queiroga: quem manda nas ações do governo na pandemia é ele, Bolsonaro.
O atual ministro da Saúde, agora balançando no cargo, viveu na pele o que Eduardo Pazuello enfrentou quando anunciou que o governo iria comprar a CoronaVac.
O mesmo que Luiz Henrique Mandetta ouviu quando defendeu o distanciamento social para conter o vírus. Algo semelhante ao que enfrentou Nelson Teich quando bateu contra a cloroquina.