Ícone do site Território Livre

DEM sonha novos voos para Ministro Mandetta

  Do Estadão  O bom desempenho de Luiz Henrique Mandetta em pesquisas sobre a crise do coronavírus faz o entorno dele sonhar alto. Os bolsonaristas, do outro lado, querem ver o ministro picado pela “mosca azul”. Se há pouco tempo a prefeitura de Campo Grande era a opção preferencial de destino político para o titular da Saúde, o DEM já fala no governo de MS, no Senado e até no Planalto. Mandetta desconversa: não quer dar a Jair Bolsonaro a chance de acusá-lo, a exemplo do que o presidente fez com João Doria, de usar a crise como palanque eleitoral. Há, claro, várias pedras no caminho que leva até 2022.

Uma delas Mandetta já nomeou (Bolsonaro), a outra, muito maior, é a covid-19: ninguém é capaz de saber se algum agente público sairá forte politicamente ao final da grande tempestade.

No próprio DEM, partido de Mandetta, há resistência quanto ao assunto, ainda que ele tenha se reaproximado da cúpula dirigente com a crise. Enquanto isso, setores do PSDB crescem o olho na direção do ministro.

Comandar o combate à pandemia em São Paulo, o Estado mais afetado até agora, seria uma saída para Mandetta, caso ele venha a ser demitido por Jair Bolsonaro na crise.

TL COMENTA 

Apesar da euforia em torno do Ministro Mandetta, que ontem foi aplaudido por milhões de brasileiros que acompanhavam as lives de cantores famosos pela internet num sábado de Querentena, sabe que o entusiamo pode ter prazo de validade.

Sabe também que a “mão que apedreja é a mesma que afaga”, seja na mídia ou entre os correligionários.

Para isso já declarou também a receita; cautela e canja de galinha para atravessas a tormenta, que insiste em não passar no próprio barco.

Sair da versão mobile