A última semana do presidente Rodrigo Maia (DEM) como presidente da Câmara dos deputados tem sido com aumento de pressão e temperatura dentro e fora da Casa. Obstáculos a transpor dentro do próprio partido.
O bolsonarismo raiz – do ministro Paulo Guedes ao deputado do RN General Girão – fazem contagem regressiva acompanhada pela mídia e pelas redes sociais.
A narrativa principal deles é que Maia não deixou a pauta do Governo Bolsonaro avançar.
O saldo apontado pelos correligionários é exatamente o oposto e não apenas no atual Governo, mas desde a era Temer quando exerceu papel fundamental na Reforma Trabalhista e da Previdência. Sobre isso ninguém pode negar ou desconhecer. São fatos.
Já as estocadas de Girão em relação ao “engavetamento” de pautas importantes, há paralelo importante no lado de lá.O presidente da Câmara deixa na gaveta 62 pedidos de Impeachment do Presidente desafeto.
Faltam 5 dias para expulsarmos a péssima gestão de @rodrigomaiarj da presidência da Câmara. Dentre as pautas engavetadas, está a Prisão em Segunda Instância. O beneficiado, apenas, o maior ladrão condenado do Brasil. Tic, Tac. #ForaMaia
E QUANTO AO DEM?
Há quem diga na imprensa nacional que o descontentamento de Maia com o presidente ACM Neto é tão grande que poderá desaguar em sua troca de legenda.
Isso porque a cúpula do partido preferiu priorizar a presidência do Senado e não embarcou na canoa de esticar a corda do com o Palácio do Planalto, apoiador inclusive do senador Democrata Rodrigo Pacheco.
Esses desdobramentos político-partidários vão depender das eleições do dia 1º de fevereiro.
Uma prévia importante, mas longe de ser definitiva para o que se pretende unir ou desunir em 2022.