Ícone do site Território Livre

Hospital de Campanha; Prefeito recua para não ser acusado do que não fez

 

Se é verdade que o uso do cachimbo deixa a boca torta, o município de Natal está sofrendo os resquícios do denuncismo e do clima de condenação antecipada, marcas deixadas pela Lava-Jato.

Na maior crise de saúde pública da história, o Coronavirus, uma licitação da Prefeitura para contratar a equipe médica do Hospital de Campanha foi anulada duas vezes, mesmo sem ser apresentado uma única irregularidade.

No campo das insinuações foi noticiado que a empresa  vencedora é contra-parente (mulher do cunhado)  do Prefeito Álvaro Dias. Venceu por apresentar a proposta “menor preço”.

Um fato objetivo, portanto e sem vacinas para eliminação (legal) na origem.

Nesse quesito, um ademais com pouca relevância jurídica; sem qualquer vínculo de amizade extra parentesco. Mas isso é outra história.

Pronto:  as duas licitações foram anuladas.

Mesmo com o número de mortes se multiplicando uma parcela importante da sociedade – e muito bem remunerada – continua trabalhando só no modo “pretensa corrupção”. Mesmo quando o problema maior do Brasil passou a ser Saúde e Vidas.

No caso do Hospital de Campanha, a Prefeitura fez o mais difícil: encontrou um lugar, adaptou, montou e entregou  o hospital no razo estabelecido.

Mas não consegue botar para funcionar. Motivo o vencedor das licitações é parente do Prefeito.

Importante que se diga que não houve uma determinação legal via para que o recuo fosse feito. Foi opção de Dias para evitar complicações futuras.

Continuando o clima de denuncismo e suspeita contra todos que fazem a administração pública, Álvaro Dias preferiu a cautela, pagando o preço do desgaste momentâneo e adiar mais uma vez o funcionamento do Hospital já inaugurado.

Mas – em segundo plano – negligencia o atendimento à população contra o Coronavirus.

Sair da versão mobile