Depois de Nadia Comăneci nenhuma outra adolescente havia alcançado tanta fama e sucesso em nenhum lugar do mundo.
Pessoa do ano 2019 da Time.
Extremista do política e climaticamemente correto, não usa nada que possa provocar gases que favoreçam o efeito estufa e o aquecimento global ou esburaquem ainda mais a camada de ozônio.
Na Suécia toda sexta-feira, faça sol ou caia uma nevasca polar, comanda uma greve. Tudo para o clima não mudar.
Sem toalete a bordo.
Não há registro se a epopeia tenha contribuído para a despoluição dos oceanos.
Tem tropismo positivo por microfones e holofotes.
Atrai tantos quantos o ilustre morador da casa 58. E como polos opostos de um ímã, finalmente se aproximaram.
Sua defesa dos índios das florestas tropicais foi assunto da sessão quebra-queixo presidencial.
As perguntas, como todas as outras feitas diariamente, incomodaram o capitão-presidente.
Com aquele seu jeito de sargentão, sem ao menos saber o nome nem a nacionalidade da menina lá de fora, disse estar impressionado com o espaço que a imprensa dá a essa pirralha.
Foi o suficiente para que o carinhoso tratamento bolsominion fosse parar na bio do Twitter, com mais de 3 milhões de seguidores.
Há poucos meses, a nação potiguara foi abalada por comentários a seu respeito, de representante da tribo tapuio, em emissora de rádio e na TV.
Considerados misóginos, preconceituosos e inadequados, os conselhos à jovem nórdica, provocaram uma jirad papa-jerimum nas redes sociais.
Demitido e tendo perdido patrocinadores, o intrépido guerreiro mossoroense, como se forjado nos porões dos navios negreiros, resistiu.
Enfrentou todos os Virgulinos.
Resignado, “estou pagando pelos meus erros“, depois do estrondoso sucesso do seu blog, prepara-se para voltar ao ar.
No mais puro das Américas.