O ouro do potiguar Ítalo Ferreira deixa, mais uma vez, o Brasil insone na madrugada.
Acordado com tanta emoção de acompanhar o filho da terra fazendo as mais belas manobras do outro lado mundo, no Japão.
A disputa pela final com o australiano O. Wright e depois a final de ouro, vencendo o japonês Kanoa Igarashi, o mesmo que excluiu Medina do pódio.
E o potiguar de Baía Formosa fez bonito, com leveza, determinação e muita coragem de arriscar alto. Voos que o levaram ao ouro, com sorriso no rosto, lembrando as origens, Baía Formosa, a avó que não está mais aqui.
Fez questão de agradecer a Deus, a fé: “Todos os dias eu rezava uma frase que eu trouxe como certeza: diga amém que o ouro vem”. E veio.
O ouro do Brasil é potiguar, é nordeste. E a prata também é nordestina, a Fadinha Rayssa Leal, de Imperatriz no Maranhão.