
O Ministério das Comunicações testa uma tecnologia que permite que o sinal de internet móvel 5G tenha a estabilidade de uma banda larga fixa de altíssima velocidade para conectar escolas.
Até hoje o governo federal pena para levar internet a todas as unidades de ensino do país, especialmente nas áreas rurais e isoladas.
Um projeto-piloto testou a chamada tecnologia 5G FWA (acesso fixo sem fio) em três escolas do interior do Rio Grande do Norte.
Segundo o ministério, o resultado surpreendeu: desempenho comparável ao da fibra óptica, com capacidade para atender aos parâmetros da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC).
Com cinco semanas de duração, o projeto-piloto avaliou o uso da tecnologia 5G FWA para fins pedagógicos em áreas remotas do Nordeste.
Para isso, foram escolhidas três escolas rurais de localidades distintas do Rio Grande do Norte.
O critério utilizado na seleção foi a distância entre a escola e a torre de transmissão do sinal 5G (ERB) da Brisanet —que, neste teste, variou de 1,6 a 4,7 quilômetros. Essas distâncias foram viabilizadas graças ao uso de equipamentos CPE externos, que permitem melhor captação do sinal da ERB.
“Temos o objetivo de conectar todas as 138 mil escolas da educação básica por meio do programa Escolas Conectadas. O resultado desse piloto mostra que o 5G FWA pode ser uma alternativa rápida e viável, complementando a fibra óptica e a conexão satelital. Isso acelera a implementação da nossa política pública e amplia as possibilidades de inclusão digital no país”, afirmou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
DO TL
As escolas do projeto piloto estão localizadas em Encanto, Venha-Ver e Coronel João Pessoa.
Fonte: Folha de São Paulo