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Na reserva, Pazuello deve disputar as eleições de 2022

Deu na Veja 

Está no Anexo 1 do Regulamento Disciplinar do Exército:

é transgressão manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária.

Eduardo Pazuello, general e atual adido na Secretaria-Geral da Exército, sabe naturalmente disso.

Na caserna, interlocutores do Comando do Exército dizem que Pazuello foi ao ato político de Jair Bolsonaro no Rio ciente de que estava “cruzando uma linha sem volta.”

No caso do regramento militar, Pazuello sabia, segundo seus colegas de farda, que não poderia estar onde esteve. O fez em completo desapreço pela hierarquia e em desprezo ao comandante Paulo Sérgio.

Pazuello já era rejeitado por setores da caserna, mas entendia-se que era necessário lutar por ele porque, afinal, era um general. E generais não podem ser deixados à própria sorte. Bolsonaro, como se sabe, demitiu Azevedo da Defesa e instalou Walter Braga Netto em seu lugar por não aceitar o lugar onde o então ministro da Defesa “encostou” Pazuello.

“Se era isso que Pazuello queria, ele conseguiu. Sua obra de desmoralização do Exército está completa. Só que o Exército não se desmoraliza. Pazuello é que terá punição exemplar”, diz um interlocutor da caserna ouvido pelo Radar. “A reserva é o caminho provável para o general Pazuello”, complementa.

DO TL 

Já na reserva, o ex-ministro deve ser uma das novidades do Bolsonarismo nas eleições de 2022.

Há quem fale em uma cadeira no Parlamento, representando o Rio de Janeiro, mas até o Governo do Estado foi lembrado na emoção de ver a multidão de ontem pelas ruas da orla carioca.

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