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“Não sei se ele serviria pra ser coveiro”, diz Arthur Virgilio sobre Bolsonaro

 

As imagens de Manaus com corpos e desespero de familiares, que não puderam se despedir de seus entes queridos vítimas fatais do Coronavirus é o cenário mais doloroso no Brasil, desde que a Pandemia chegou ao país.

Difícil não sentir a dor do outro sem se colocar no lugar e se solidarizar minimamente.

Perguntado sobre o aumento de casos de óbito, o Presidente Bolsonaro reagiu, na última segunda-feira, irritado:

– Não sou coveiro, ora 

A atitude foi rechaçada à altura pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgilio Neto.

Não podia deixar de condenar o presidente participar de um comício, aglomerando, e ainda por cima tecendo loas a essa coisa absurda que foi o AI-5. Cassou meu pai, cassou Mário Covas, pessoas acima de quaisquer suspeitas, e que serviam o país”, diz.

“Bolsonaro toca diariamente nas minhas feridas.”

“Queria dizer para ele que tenho muitos coveiros adoecidos. Alguns em estado grave. Tenho muito respeito pelos coveiros. Não sei se ele serviria para ser coveiro. Talvez não servisse. Tomara que ele assuma as funções de verdadeiro presidente da República. Uma delas é respeitar os coveiros”, afirma Virgílio.

Ao falar sobre esses funcionários, começou a chorar.

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