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Pandemia ajuda a Hub do Ceará decolar

Quem não lembra dessas três letrinhas HUB, que parecia  tábua de salvação para um Rio Grande do Norte em busca de um programa de Governo para chamar de seu?

O Governo acabou e nunca mais se ouviu falar na ideia. Na época, o maior adversário do RN era o Ceará, que tinha a desvantagem em relação ao Aeroporto Aluízio Alves. Enquanto, o RN lamenta a perda de voos, oportunidades a até a mudança para algo maior e melhor, o estado vizinho foi atrás de compensar o prejuízo. O HUB de lá continua na orde do dia. E não só aéreo, mas também através dos portos de Pecém e Mucuripe.
“Há ferrovias a serem concluídas. É possível encontrar no Ceará um Estado pronto para satisfazer as necessidades do comércio exterior”, disse Matheus Miller, advogado especialista sobre infraestrutura. 

Um dos legados da pandemia é um olhar diferenciado para o setor logístico em decorrência da paralisação das atividades.

O crescimento dos condomínios logísticos – espaços de armazenamento de insumos e produtos que permitem o rateio de custos -, por exemplo, é um desses reflexos.

“Ao paralisar o transporte mundial, a pandemia reacendeu o receio de desabastecimento em certas cadeias produtivas, o que fez com que empresas, que estão nessas cadeias, voltassem a formar estoques próximos de suas plantas produtivas”, explica.
Ele afirma que esse é um movimento contrário ao que vinha sendo observado na década de 1990 e início dos anos 2000, quando as empresas foram deixando de formar estoque para evitar a imobilização de capital. Os condomínios logísticos apresentaram, no segundo trimestre de 2020, crescimento de 10,3% em área na comparação com igual período de 2019. Fonte: O Povo
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