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Para Dra Luana Araújo “autonomia médica não é licença para experimentação”

A médica Luana Araújo, que chegou a ser indicada para a Secretaria Extraordinária de enfrentamento à pandemia, disse há pouco na CPI da Covid que “autonomia médica não é licença para experimentação”.

“Quando a gente tem uma decisão pessoal, é uma coisa. Quando se transforma em política pública, é outra. Autonomia médica faz parte da nossa prática. Mas não é licença para experimentação. Ela precisa ser feita com base em alguns pilares: volume de conhecimento científico, pilar da ética e pilar da responsabilização”. 
Algumas frases que já marcaram a participação da infectologista na CPI da Covid: NÚMERO DE MORTES NO BRASIL 
Só de ontem para hoje é como se 12 aviões comerciais grandes tivessem caído no nosso território [devido às mortes por covid-19 no Brasil]. Essa é a razão pela qual eu estou aqui hoje. Para mim isso é intolerável e toda a pessoa deve fazer o que estiver ao seu alcance para impedir essa hecatombe”
COMO SE DEU O CONVITE DO MINISTRO QUEIROGA 
A sua apresentação foi consonante aos meus valores que claramente explicitei a ele [Marcelo Queiroga, ministro da Saúde]. Aceitaria o convite para essa posição se me fosse garantidas a autonomia necessária e sempre, sempre fossem respeitadas a cientificidade e tecnicidade. Pleiteei autonomia, não insubordinação e anarquia.” Eu abri mão de muitas coisas pela chance de ajudar o meu país. Os senhores acham que as pessoas que têm competência para ajudar o país se sentem compelidas a ajudar o país nesse momento? Não se sentem, então nós estamos perdendo”
CRÍTICA À POLARIZAÇÃO POLÍTICA 
Infelizmente, por tudo o que vem acontecendo, essa polarização esdrúxula, essa politização incabível, as melhores cabeças que temos nessas áreas não estavam à disposição para trabalhar nessa secretaria”
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