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Paulo Guedes não está só para reverter derrota no Senado

Desta vez,  o ministro Paulo Guedes (Economia) não está sozinho nas críticas à decisão do Senado de derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste de salários de servidores durante a pandemia do coronavírus.

Ele disse que o Senado deu “um péssimo sinal” e classificou a decisão como “um crime contra o país“.

Agora, tudo vai depender do poder de articulação política na Câmara Federal.

O congelamento dos reajustes até o fim de 2021 foi uma contrapartida definida pelo governo, como resultado de um acordo, para o pacote de socorro de R$ 60 bilhões a estados e municípios, cujos cofres foram abalados pela pandemia.

O ministro deu a declaração no Ministério da Economia, depois de uma reunião com Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional. Guedes classificou a decisão dos senadores como “um crime”.

A solidariedade à fala de Guedes foi imediata dos aliados da Câmara que prometerem reverter a decisão, incluindo o presidente Rodrigo Maia.

Setores da mídia também analisaram a derrota como desastrosa para recuperação da economia pós-pandemia. Inclua-se aí um editorial do Globo, que analisou o “dever da Câmara em consertar o erro do Senado”.

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