Por Mônica Bergamo
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro está sendo pressionado pela família a sair do Brasil.
A ideia é que ele passe uma temporada dando aulas de Direito em outro país. E, assim, fique distante da política e de eventual projeto eleitoral de concorrer à Presidência.
Estaria na hora de novamente cuidar da vida pessoal e profissional.
OUTRO LADO
O próprio Moro também já disse a políticos que o visitam que não se sente inclinado a disputar um cargo eleitoral.
O ex-juiz baixou o tom nas redes sociais em relação a Bolsonaro —e até já disse, em conversas reservadas, que não deveria ter saído do governo da forma que fez: atirando.
FREIO
O movimento lava-jatista, do qual Moro é estrela, tem sofrido derrotas seguidas na esfera política. A indicação do desembargador Kassio Nunes Marques para o STF (Supremo Tribunal Federal) é a mais recente delas —deixando o ex-ministro e seus seguidores cada vez mais isolados.
PRAZO
A segurança é outra preocupação da família do ex-ministro: neste mês ele acaba de cumprir a quarentena obrigatória desde que saiu do Ministério da Justiça, perdendo também o direito a escolta da Polícia Federal.
DO TL
Fato é também que a saída do ex-juiz do Ministério não gerou o estrago imaginado por adversários e/ou aliados.
Pelo contrário. Desde a saída do “super” ministro da Justiça, o Presidente apresenta curvas crescentes de aprovação e popularidade do seu Governo.