Ícone do site Território Livre

PGR: Augusto Aras quer mostrar que transparência começa em casa

Do Estado de São Paulo 

Augusto Aras estimou em 38 mil o número de pessoas investigadas (algumas sem critérios claros e sem justificativa convincente) hoje no Brasil.

Segundo o PGR, todo o MPF possui 40 terabytes (unidade de armazenamento) de dados/informações, enquanto a Lava Jato de Curitiba algo em torno de 300.

Questionado, em live do grupo Prerrogativas, sobre a diferença entre Lava Jato e “lavajatismo”, apontada em editorial do Estadão, Aras concordou e falou em “corrigir rumos” para manter investigações “no universo do respeito à Constituição”.

DO TL 

“O lajavatismo vai passar, mas o combate a corrupção, não “, com essa frase Aras teve a coragem pela primeira vez na história recente do Ministério Público de fazer um mea culpa entre intocáveis.

Sua lupa, por enquanto, está focada para Curitiba, mas sabe que lá pode ser o começo da abertura dessa “caixa de segredos”, onde direitos individuais são violados sem chance de defesa ou contraditório. Sem oportunidade de reparação.

É a possibilidade, inclusive de se apurar autores e vítimas de denúncias caluniosas, infundadas e criminosas contra pessoas inocentes. Sob o manto nebuloso de que os fins justificam os meios.

Sair da versão mobile