Como a história se repete e a roda gira rápido, um bom observador da cena política cochichou com este TL sobre o entusiasmo de ontem em Caraúbas, onde o Ministro Rogério Marinho teve seu nome lançado ao Senado.
E comparou com o quadro de 2017, faltando um ano para o pleito eleitoral, quando o então vice-governador Fábio Dantas era a bola da vez do grupo político que não queria embarcar com o PT de Fátima Bezerra, nem no desgaste do então governador Robinson Faria (PSD).
O projeto era fazer Dantas Governador.
Entre os maiores entusiastas o presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira de Souza que garantia apoio de 89 prefeitos e 14 partidos para dar a largada. Na época, o Ezequiel sonhava com o Senado.
Dantas deu muitas entrevistas, analisou como poucos a economia e o caos do RN, mas morreu na praia.
Não chegou a ser candidato a cargo majoritário.
Ali, o RN, mais uma vez, deu uma lição que a matemática das urnas não se faz com a soma de apoio de chefe político .
Foi assim com Wilma de Faria, Robinson Faria e com Fátima Bezerra em 2018. Esta última não tinha em seu palanque duas dezenas de prefeitos para chamar de seu. O mesmo com os senadores eleitos; Zenaide Maia e Capitão Styvenson Valentim.
Se não vai na soma, precisa desenhar?