Rogério Marinho e Sóstenes Cavalcante se desentendem sobre condução da oposição na CPMI do INSS

A notícia é da revista Oeste, publicação de credibilidade para os leitores de Direita e extrema direita brasileira.
Um desentendimento entre deputados e senadores do PL expôs a disputa interna sobre a estratégia do partido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo integrantes da sigla ouvidos pela reportagem, houve um choque direto entre o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e o senador Rogério Marinho (PL-RN).
No centro da discordância está a condução dos requerimentos – especialmente convocações e quebras de sigilo.
A ala liderada por Sóstenes defende manter pressão máxima sobre o governo Lula, a fim de avançar com todos os pedidos apresentados pela oposição.
Já Marinho gostaria de uma composição política para evitar desgastes desnecessários e facilitar a aprovação do relatório final da CPMI.
De acordo com fontes do PL, Marinho teria dito aos colegas de partido que começou as tratativas para abrir mão da votação de alguns requerimentos em troca de garantias políticas para aprovação do relatório, elaborado pelo relator, deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL).
A ideia foi mal recebida por Sóstenes, que viu na proposta uma forma de fragilizar a comissão.
A situação se agravou depois de a tentativa da oposição votar a convocação de Frei Chico, irmão de Lula, ser barrada na comissão. Para deputados do PL na Câmara, a flexibilização defendida pelo grupo de Marinho acabaria protegendo nomes próximos ao governo.
Publicamente, nenhum integrante do partido confirma o racha. Sóstenes tem adotado um discurso de confronto aberto contra o Planalto na CPMI, enquanto Marinho opera com senadores do centrão para costurar votações. Ambos negam divergência estratégica.
