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Sam’s Club: Discriminação à pessoa com deficiência em tempos de pandemia

A denúncia é do Desembargador Cláudio Santos em suas redes sociais.

Eu e meu filho, Eduardo, portador de Síndrome de Down, fomos proibidos de entrar na loja de Natal do  @SAMSCLUBBRASIL há pouco . Perguntei : e o cadeirante? “Tem que ficar em casa”. Mas ele é que quer comprar!!! Nada adiantou diante da rigorosa interpretação. Fica a denúncia.

No entender discriminatório do@SAMSCLUBBRASIL , loja de Natal , os deficientes físicos e mentais, dependentes de acompanhantes, não podem frequentar mercados. Estão proibidos de entrar . Interpretação abusiva das normas para entrada de duas pessoas da mesma família !

Experiência, no mínimo, infeliz na tarde de quinta-feira no Sam’s Club de Natal quando seu filho Eduardo, com Síndrome de Down, foi impedido de entrar acompanhado pelo pai na loja.

O funcionário da loja usou o argumento do Decreto em vigor no RN que impede mais de um membro da (mesma)  família entrar em supermercado e afins. Foi uma forma encontrada desde o início da Quarentena para evitar aglomerações.

O problema é que nenhuma norma pode ser aplicada sem tratar de forma diferente os desiguais. É um princípio maior.

O ocorrido com Dudu já foi relatado por outras pessoas, idosas inclusive, que foram barradas de entrar em supermercado sem acompanhantes, familiares e cuidadores.

A lei é para todos, sim. E por isso mesmo não pode discriminar ninguém.

Que o exemplo de Dudu seja usado para o assunto ser enfrentado e resolvido. Afinal, a pandemia e suas regras necessárias ainda não têm prazo para acabar…

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