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Sem a presença de Biden, Bolsonaro foi o 21º líder mundial a falar na Cúpula do Clima

É o assunto mais importante desta quinta-feira pós-feriado. A fala do presidente Jair Bolsonaro na Cúpula do Clima. Alguns pontos a considerar nos bastidores.

Bolsonaro ficou incomodado com fato de ter sido 21º líder a discursar, ficando atrás de países como Bangladesh e Ilhas Marshall. Não houve uma ordem alfabética ou por continente a ser seguida.

Sabe-se, porém, que a expectativa era ele falar por volta das 9h30, o que só se concretizou, passando das 11 h.

A determinação foi feita pela Casa Branca  e houve quem decodificasse a localização como um recado dos os EUA ao Brasil.

O presidente Biden também não ficou na sala virtual para acompanhar o pronunciamento do Presidente brasileiro.  Irritado, Bolsonaro deixou a sala onde acompanhava a cúpula logo após seu discurso.

No discurso, um tom mais amistoso do que o visto na ONU, fora da realidade, mas conciliador:

o Brasil “está na vanguarda no combate à mudança do clima” e cumpre as medidas para combater o desmatamento e preservar a Floresta Amazônica.

Também reafirmou o pedido de mais recursos para viabilizar um combate mais assertivo da destruição florestal e proteger o meio-ambiente.

“O Brasil não apenas se destaca pelas ações do Brasil, mas está na vanguarda no combate à mudança do clima, tanto por nossas conquistas, quanto pelos compromissos que estamos dispostos a assumir”.

O Brasil participou com menos de 1% das emissões de gases do efeito estufa. No presente respondemos por menos de 3% das emissões de gases anuais”.

Um retrovisor positivo para dentro e franco atirador para o mundo:

“Contamos com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Somos pioneiros na difusão de biocombustíveis renováveis. Promovemos uma revolução verde a partir da ciência e da educação. Somos o país pioneiro em em uso de energias renováveis e promovemos uma revolução verde baseada em ciência e inovação, o que faz da agricultura brasileira uma das mais inovadores do planeta.”

Há quem defenda que Bolsonaro cortou de última hora o  anúncio de meta de curto prazo para redução do desmatamento no Brasil.

Pela falta de prestigio político internacional no momento, teria deixado o anúncio para  COP 26, que acontecerá em novembro, no Reino Unido.

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