De como o que era para ser a filial passou a matriz pra trás
Roda Viva – Tribuna do Norte – 2/11/20
O empresário Getúlio Batista (na foto com o deputado General Girão e seu companheiro de chapa para a Prefeitura de Natal, coronel Hélio – a fina flor do bolsonarismo no RN) começou na política ao lado do deputado Walter Alves, Presidente do MDB.
Ao lado de Walter terminou achando a sua própria legenda, a legenda do PTB, fundada por Getúlio Vargas.
Foi quando Walter pretendeu se apartar o resto da família e Getúlio era seu parceiro junto a direção nacional dos trabalhistas, que terminaram lhe implorando para ficar com a legenda quando Walter desistiu da mudança.
Pelas mãos de Walter Alves, Getúlio havia sido nomeado Diretor da Fundac (Governo Rosalba), Secretário de Habitação de Natal (Carlos Eduardo) e até Delegado do Ministério da Agricultura no RN (Governo Temer).
A ideia original do arranjo partidário era transformar o PTB numa espécie de filial do MDB de Walter.
Na eleição de domingo passado, enquanto a matriz só elegeu um Vereador em Natal, a filial elegeu três.
Getúlio e o PTB elegeram 3 vereadores não graças a habilidade de Getúlio, que é nenhuma. Getúlio – O Fraco, soube mentir e atrair (também trair) pessoas que negociavam com outras legendas. Quem estava o tempo todo por trás das conversas era um tal Naelson, que agora se acha dono de capitania, e Paulinho Freire, que elegeu três para votar nele para presidente da Casa.
Nenhum dos eleitos do PTB vai esquecer o modus operandi do presidente do partido, aquele que é amiguinho de Jeffinho Corrupção.
O MDB só fez 01 porque o amigo de Getúlio – O Fraco, Walter – Caldo de Biloca, pouco se importou com o partido. Esqueceu que precisará de aliados em 2022, e talvez o vereador eleito nem fique no MDB.
Talvez essa seja a missão de vida de Walter, fechar o histórico MDB, que sente a falta de um líder como Henrique Alves, um grande articulador, assim como sente a ausência do jeito Garibaldi de ser.