Temporal em São Paulo e a forma (justa) de informar o caos
A chuva intensa na madrugada desta segunda-feira em São Paulo provocou alagamentos, desmoronamentos e quedas de árvores em vários bairros da capital. Os rios Tietê e Pinheiros transbordaram interditando pontos das marginais.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, entre a meia-noite e às 6h45 a corporação foi acionada para 24 casos de desabamentos, 245 pontos de enchentes e 27 quedas de árvores.
Às 7h30, a cidade tinha 78 pontos de alagamento, 68 deles intransitáveis. Trechos de vias importantes como as marginais Pinheiros e Tietê e a avenida Roberto Marinho ficaram alagados e foram interditados.
No início da manhã, a Prefeitura de São Paulo anunciou que o rodízio de veículos está suspenso nesta segunda-feira. Algumas escolas particulares da cidade também suspenderam as aulas.
Em Janeiro último, Natal enfrentou situação semelhante com super chuvas e efeitos devastadores para moradores mais carentes da cidade. A chuva na cidade foi de 110 mm; sendo a média habitual do mês de 60 mm.
Por aqui a fúria das reportagens foi comparável com a força da natureza.
Em situação atípica a preocupação de buscar culpados e responsáveis imediatos, com constantes alertas sobre o “ano de eleições”.
Este ano, lembrem-se para quem vão abrir a portas de sua casa, viu? Lembrem-se que é ano de eleições…
Hoje, a dita mídia nacional mostra um olhar diferente e não mesmo jornalístico ao tratar do problema.
No Hora Um da TV Globo, houve interrupção de uma matéria para o repórter ajudar um cidadão idoso vítima da enchente.
Um olhar mais justo, solidário e verdadeiro ao se tratar fenômenos atípicos da natureza. Seja na maior cidade do país ou na capital Natal.