Com o xadrez político se definindo, expectativas frustradas perspectivas se tornando realidade os pré-candidatos de 2022 começam a sentir o peso da guerra e suas batalhas.
É o caso do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), que sai da posição confortável de candidato ideal contra a Governadora Fátima Bezerra (PT) para seu aliado.
Com um só movimento atraiu para si a possibilidade de carimbar o passaporte para o céu do Senado, mas antes tem que passar pelo calvário estocadas e ataques de ex-pretensos aliados e futuros adversários íntimos.
Traduzindo; ele conta agora com o Bolsonarismo enraivecido por ter ficado com pincel na mão sem candidatura competitiva faltando oito meses para as eleições e com o Petismo amordaçado pelas conveniências traçadas pelo Gabinete Civil.
No meio do caminho, ações antipáticas do comando do seu PDT nacional – Carlos Luppi – barrando qualquer desfiliação de vereadores que queiram alçar novos voos em partido diferentes no pleito de 2022.
Resultado?
Esqueletos começam a sair do armário de forma… inesperada.
O primeiro é a possível inelegibilidade causada por uma parecer no forno do Tribunal de Contas do Estado, sugerindo a reprovação de suas contas quando administrou Natal pela última vez.
É uma situação parecida com a do ex-governador Robinson Faria, que já teve parecer semelhante aprovado à unanimidade pela Corte de Contas, sugerindo a desaprovação das Contas.
Mas como este TL já informou, quem dá a palavra final é a Assembleia Legislativa do RN, que pode acatar o parecer ou rejeitar.
A diferença é que Faria tem bom trânsito com a Casa que presidiu por algumas Legislaturas.
O mesmo não ocorre com Carlos Eduardo, que abriu um flanco com o presidente Paulinho Freire ao negar saída da legenda para disputar uma cadeira na Câmara Federal.
Carlos Eduardo segue sendo o favorito para o Senado, mas antes de enfentrar as urnas e confirmar as pesquisas, terá que testar sua habilidade de bastidores. ..
Por bastidores leia-se Intramuros na possível aliança do PDT com o PT, o que já promete consumir muita energia e arrumando a Casa do PDT sem maiores consequências para ele e para o partido.
E do outro lado, com o Bolsonarismo precisando de um WO para fazer Rogério Marinho Senador usando muita munição e pouco sangue.
Quem quiser ver, basta abrir as páginas especializadas. O cheiro de pólvora está no ar…