Na década de 80 surgiu uma propaganda na TV que se imortalizou por seu conceito; “Vodka Orloff, eu só você amanhã”. A mensagem de que investir numa bebida de qualidade evitava efeitos indesejáveis no dia seguinte.
No mundo real, o efeito Orloff – eu sou você amanhã – serviu para definir comportamentos sociais, políticos, econômicos.
É o caso da provocação/agressão protagonizada pelo ativista do MBL, Matheus Faustino com a presidente do PT e defendida – com agressão -pelo deputado Fernando Mineiro no Aeroporto de Natal na última sexta-feira, 15.
Não é a primeira vez que Faustino provoca figuras de relevância na política do Rio Grande do Norte. Agora, ganhou holofotes nacionais e o fato fez multiplicar ainda mais o número de seus seguidores nas redes sociais porque seu alvo era a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann.
Faustino é representante da extrema-direita, integrante do MBL que tem como principal alvo a esquerda, o PT, os lulistas, que usaram as mesmas armas e estratégia de quando saía as ruas para protestar, invadir, provocar os poderosos da época em seu nascedouro há mais de 40 anos.
Quem já sofreu com o estilo PT de ser em seu nascedouro se sentiu “vingado”.
A este TL, uma fonte revelou: “O PT sofre agora com o que sempre fez e ninguém revidava”… Para exemplificar, o episódio inesquecível de invasão à reitoria da UFRN, tendo detalhes e excrementos como folclore e sem imagens reais.
No efeito Orloff de 2024, há quem resuma o quadro no que Faustino fez no que a esquerda sempre fez e não tinha adversário à altura quando do outro lado existia o equilibrado PSDB.
Agora, em tempos de extremos, pêndulos que vem e vão, a ressaca do episódio (lamentável!) do ringue Matheus X Mineiro, pode se ver refletindo na Câmara Municipal de Natal e na sucessão à Prefeitura de Natal.
Matheus Faustino é pré-candidato a vereador de Natal pelo União Brasil do deputado federal Paulinho Freire, aquele que assinou o impeachment de Lula tentando polarizar e se revelar anti-PT na disputa pela Prefeitura de Natal. Não conseguiu.
Agora, quem sabe, colando em Matheus Faustino consiga. Esse, sem dúvida, ganhou um cabo eleitoral de peso à sua campanha: o algoz Fernando Mineiro. Matheus é o Mineiro de ontem?