Pesquisa mostra maior desaprovação do Governo Bolsonaro e evangélicos garantem maior aprovação
Da Exame
Sem doses suficientes para vacinar o primeiro grupo prioritário contra a covid-19, e com a demora para liberar a nova rodada de auxílio emergencial, a desaprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro chegou a 49%.
A marca é a pior desde junho do ano passado, quando atingiu 54%. Naquele momento, a liberação da primeira rodada do auxílio ainda estava no começo e uma pequena parcela da população havia recebido o benefício.
A aprovação caiu 1 ponto percentual em relação à rodada publicada duas semanas atrás, e ficou em 25%. Os que nem aprovam e nem desaprovam somam 22%.
“A gestão do presidente Bolsonaro segue sendo mais bem avaliada pelo segmento evangélico [36% de avaliação positiva] e pior avaliada pelos entrevistados com ensino superior [63% de desaprovação] e pelas mulheres [53%].
A combinação de piora da pandemia com o ritmo de vacinação lento e com a falta de auxílio emergencial tem contribuído para um resultado negativo da avaliação presidencial”, explica Maurício Moura, fundador do IDEIA.
O Brasil atualmente é o 15º país que mais vacinou no mundo, comparando valores proporcionais. De acordo com dados da Universidade de Oxford, 12 milhões de pessoas receberam pelo menos a primeira dose, o que corresponde a 5,7% da população. O país está atrás de Israel (60%), Reino Unido (42%), Chile (31%), e dos Estados Unidos (25%).
“Há uma frustração coletiva enorme em relação à vacinação. Essa sensação é maior entre as pessoas de maior renda [79% de quem ganha mais de 5 salários mínimos], mais escolarizados e de capitais/regiões metropolitanas [passando de 80% nos dois recortes]”, diz Maurício Moura.
Se no começo de fevereiro 17% da população acreditava que seria vacinada somente em 2022, este número subiu para 28% na pesquisa publicada em 26 de março. Para 8%, a aplicação deve ocorrer ainda neste mês, 10% acreditam que em abril, e 13% esperam ser vacinados ainda neste semestre. Somam 20% aqueles que não sabem quando vão receber.
Clique aqui para ver a íntegra da pesquisa: https://exame.com/brasil/exame-ideia-desaprovacao-de-bolsonaro-vai-a-49-pior-marca-desde-junho/
Há muito pastor levando rebanhos para o abismo.
Lógico que os evangélicos prestigiam o governo Bolsonaro! De quem é a Record? Qual governo dispensou o débito das igrejas junto à receita? A bancada evangélica dar suporte a quêm? Não demanda maiores indagações! Sempre achei um perigo misturar religião e política! É temerário isso!