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Rogério Marinho saiu de férias depois de ameaçar deixar Ministério

Do Radar na Veja  Recentemente, Jair Bolsonaro chamou Paulo Guedese mandou o ministro da Economia abrir espaço no orçamento para repassar 1 bilhão de reais a obras de Infraestrutura tocadas por Tarcísio de Freitas. Guedes se reuniu com a Casa Civil de Luiz Eduardo Ramos e teve então que buscar os chamados “recursos empoçados”, o dinheiro já liberado nos ministérios, mas que ainda não foi utilizado. Onde Guedes e a Junta Orçamentária acabaram batendo? Na pasta de Rogério Marinho e em outros ministérios, claro.

Ao perceber o corte, Marinho, indignado, foi o único ministro a ir ao Planalto e, frente a frente com Luiz Eduardo Ramos, disse que entregaria o cargo se o dinheiro fosse transferido.

Depois do atrito, Marinho saiu de férias.

 Bolsonaro, ao saber que o dinheiro não havia sido liberado pelo ministro, mandou chamar o secretário-executivo do Desenvolvimento Regional, que despachava como interino, e ordenou que o dinheiro fosse liberado.

Como Bolsonaro ignorou a ameaça do auxiliar e Marinho continua de férias, ninguém sabe se o ministro vai mesmo se demitir na volta do descanso. DO TL  Está explicada a dedicação de Marinho à política do Rio Grande do Norte nos últimos dias. A pressão para candidatura do deputado Benes Leocádio (Republicanos) faz parte da estratégia de se viabilizar ao Senado. Por outro lado, deixou claro que não estão preocupado com a aprovação do colega de ministério, Fábio Faria (PSD). Mas RM, ao ameaçar o Ministério, blefa ou tem plano B? Qual seria seu peso no xadrez político de 2022 sem representar uma ponte com o Palácio do Planalto?
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