26 de abril de 2024
Estado

Jornalista Marília Rocha relata roubo à casa de sua mãe em Morro Branco: “Levaram tudo”

A jornalista Marília Rocha relatou em suas redes sociais que a casa de sua mãe, no Bairro de Morro Branco, foi arrombada e roubada na madrugada desta sexta-feira (07).

– Entramos nas estatísticas hoje da INsegurança. Entraram na casa de mainha em Morro Branco na madrugada (a sorte que ela estava comigo aqui no apto) e levaram tudo. As televisões, modem, todos os eletrônicos.. pertences pessoais, algumas joias e objetos de valor inestimável ?

– Na lista dos pertences roubados, eletrodomésticos e eletroeletrônicos lá de casa, também lembramos que foram levados (ar condicionado, airfryer, liquidificar e até torradeira), além de roupas e até objetos de valor simbólico. Devem vender ou troca por droga..

– E também nos preocupa a questão dos documentos pessoais (diplomas de universidades, certidões, fotos, imposto de renda com todos os dados) e até lembretes de senhas. É horrível pensar que eles podem fazer cadastros, usar meu nome, CPF pra golpes e até compras ilícitas ?

– É triste pensar que nossos pertences comprados com tanto esforço ou recebidos durante a vida estão sendo – neste momento – vendidos ou trocados por droga em algum mercado ilegal por aí.. a gente trabalha tanto, compra parcelado, faz planos e vem uma dupla de vagabundos e leva tud

– Nesses casos de roubos, a invasão não é apenas ao domicílio. É a nossa privacidade. É a invasão ao que somos. Ao que construímos. Além do roubo, eles tomaram banho no meu banheiro, reviraram nossas roupas, peças íntimas, foram ousados. É muita cara de pau. Marginais.

– Eles também quebraram portas, arrombaram espaços e sujaram tudo lá em casa. Um cenário de filme de guerra. Só que de verdade. Uma sensação de perda.. passa um filme na cabeça do que tinha e do que restou. Tenso demais.

– E mesmo com todo sentimento de angústia, invasão e aflição, paramos pra pensar na benção que foi mainha não estar lá. ?? Ninguém estava. Somos gratos a Deus pela vida dela e por termos a consciência que os bens materiais podem ser repostos. A vida, não.

– Desculpem o meu desabafo. As palavras de uma cidadã, uma mulher, uma trabalhadora – como outra qualquer – que sentiu na pele hoje (mais uma vez) a maldade provocada pela insegurança no nosso Estado. Sigamos. Em frente, sempre.