1 de maio de 2024
Política

INCERTOS TÍTULOS

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Foi somente em 1979 que uma mulher assumiu pela primeira vez, qualquer ministério, em todos os governos, desde o Império.

Esther de Figueiredo Ferraz (1916-2008) foi a escolha que mostrou com mais clareza que a abertura para a democracia não tinha mais volta. Que os tempos eram outros e a ditadura não mais resistiria.

Depois, criaram o Ministério da Mulher, ocupado sucessivamente pelas óbvias.

A composição dos gabinetes são reflexos da marca que o Presidente  quer imprimir à gestão e o que os políticos com mandatos, votos e poderes,  permitem.

Alguns sem vinculação profissional nem conhecimentos mais que rudimentares do que virão a tratar.

Outros, espelhos dos eleitos. Às vezes, a imagem refletida é sindical; às vezes, militar.

Na Educação, de uns tempos para cá, não tem esquentado a cadeira e já se desconfia de coisa feita deixado por algum antecessor.

Seria uma das 13 maldições entre tantas pragas que vêm aparecendo?

Se o acerto ainda não chegou, os erros não foram por falta de tentativas.

A integração com os vizinhos que não falam a mesma língua, não poderia ter aceno maior que um colombiano no posto de tanta importância e visibilidade.

Durou pouco. Não resistiu à falta de planos e ao excesso de declarações estereotipadas e preconceituosas sobre os conterrâneos do coração.

A tentativa de conduzir a comitiva pelas veredas à direta, ao agrado da manada, acabou em dispersão, alvoroço, berrantes e ingresias com os vizinhos.

E o  boiadeiro desterrado, a  contar loas em outras paragens.

Quando o mundo todo, em protesto contra o preconceito racial, deu um tempo na quarentona, surgiu o homem  certo; na cor certa.  Com um currículo cheio de erros.

A característica racial  fazia esquecer, mais um militar na tropa.

A declaração inicial de não entrar na guerra ideológica por absoluta falta de conhecimento, foi recebida como santa ignorância. E armistício.

Foram os erros essenciais que embotaram sua entrada.

O problema é que a intransigência às fakenews está na moda.  Entrou no radar e só de outro assunto, se fala mais.

Foi assim que a extensa galeria das excentricidades de Pindorama ganhou o inédito caso de encolhimento curricular quando se assume um cargo importante.

O lattesfake não foi suficiente para que o recorde de Nelson Teich fosse batido.

O título apropriado indevidamente, também deixa dúvida se é posível alguem ser pós em Wüppertal sem ter sido doutor em Rosário.

Até do mestre se duvida, o quesito originalidade.

Agora, só falta descobrirem que nosso primeiro navegante negro não é mestre-sala dos mares.

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