Chegada das Águas do São Francisco é um marco para o RN
Reconhecer é preciso. Agradecer, também.
Pela determinação e prioridade do Presidente Jair Bolsonaro e do Ministro Rogério Marinho, as águas do Rio São Francisco chegam ao Rio Grande do Norte.
É um momento marcante para o nosso Estado.
O Seridó vai se livrar dos Carros Pipa.
A Transposição e a Barragem de Oiticica são a segurança hídrica de uma região e um povo sofrido pela seca.
E por dever de justiça, como escreveu o ex-deputado Ney Lopes em artigo nesta Tribuna do Norte:
Em 1993, no governo de Itamar Franco, Aluízio Alves, então ministro da Integração Nacional reabriu a discussão sobre a transposição das águas do São Francisco.
O projeto estava arquivado e não se falava nele.
O ministro Aluízio Alves convocou o empresário norte-rio-grandense Abelírio Rocha para a Secretaria Nacional de Irrigação, entregando-lhe a a missão de concluir em sete meses o projeto de engenharia da transposição de águas.
Os também potiguares Rômulo Macedo (designado secretário de Infraestrutura Hídrica) e Alexandre Firmino, coordenaram os grupos de trabalho de elaboração do projeto técnico.
Os três demonstraram competência e deram contribuições valiosas.
O ministrou enfrentou os protestos de proprietários rurais, que alegavam colapso hídrico – espécie de apagão das águas do rio.
Diante das contestações, Aluízio Alves, em declaração emblemática, liquidou a polêmica: “Levamos a energia de Paulo Afonso para o Rio Grande do Norte há mais de 30 anos e as turbinas de Paulo Afonso nunca deixaram de gerar energia por falta de água”.
Outra participação decisiva se deve ao ex-ministro senador Fernando Bezerra (RN), que deixou o projeto totalmente pronto, no ministério da Integração Regional.