3 de maio de 2024
Economia

Em visita ao Seridó, neto de Nevaldo Rocha anuncia retomada da produção do algodão na Região

O Seridó viveu uma época de apogeu e protagonismo econômico no Rio Grande do Norte, quando na segunda metade do século XIX o cultivo do algodão se espalhou e cresceu na região de solo pedregoso, com vegetação natural da caatinga.

O algodão mocó era o melhor do Brasil e disputava com os melhores do mundo para a produção de tecidos finos. Até o final de 70 foi a maior fonte de emprego e renda do Estado.

Uma sequência de período de secas, alta de juros e a praga do bicudo culminaram no declínio do cultivo do algodão.

E eis que surge uma esperança de retomada desse cultivo.

Neto do saudoso empresário Nevaldo Rocha, o jovem Gabriel Kanner fez uma turnê pelo Seridó.

Se reuniu com os prefeitos de Acari, Cruzeta e São José do Seridó, juntamente com produtores rurais.

E veio anúncio: “Reunião com produtores rurais, pra retomar a produção de algodão no RN, que desde a década de 80 praticamente acabou”.

A ideia é parte do Instituto Riachuelo, estruturado para atender cinco pilares: oficinas de costuras, capacitando mais pessoas para atuarem no programa Pró-Sertão, bordado do sertão de Caicó, o artesanato potiguar em peças de cerâmica e a circularidade das peças na cadeia produtiva por meio de doações e iniciativas que possam ressignificar resíduos têxteis, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia criativa e mais sustentável. Além disso, o Instituto também atua com o algodão agroecológico, que tem crescente procura de empresas que desejam trabalhar com matérias-primas mais sustentáveis.

Viva o algodão do Seridó.

Gabriel Kanner em visita ao Seridó