Em visita ao Seridó, neto de Nevaldo Rocha anuncia retomada da produção do algodão na Região
O Seridó viveu uma época de apogeu e protagonismo econômico no Rio Grande do Norte, quando na segunda metade do século XIX o cultivo do algodão se espalhou e cresceu na região de solo pedregoso, com vegetação natural da caatinga.
O algodão mocó era o melhor do Brasil e disputava com os melhores do mundo para a produção de tecidos finos. Até o final de 70 foi a maior fonte de emprego e renda do Estado.
Uma sequência de período de secas, alta de juros e a praga do bicudo culminaram no declínio do cultivo do algodão.
E eis que surge uma esperança de retomada desse cultivo.
Neto do saudoso empresário Nevaldo Rocha, o jovem Gabriel Kanner fez uma turnê pelo Seridó.
Se reuniu com os prefeitos de Acari, Cruzeta e São José do Seridó, juntamente com produtores rurais.
E veio anúncio: “Reunião com produtores rurais, pra retomar a produção de algodão no RN, que desde a década de 80 praticamente acabou”.
A ideia é parte do Instituto Riachuelo, estruturado para atender cinco pilares: oficinas de costuras, capacitando mais pessoas para atuarem no programa Pró-Sertão, bordado do sertão de Caicó, o artesanato potiguar em peças de cerâmica e a circularidade das peças na cadeia produtiva por meio de doações e iniciativas que possam ressignificar resíduos têxteis, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia criativa e mais sustentável. Além disso, o Instituto também atua com o algodão agroecológico, que tem crescente procura de empresas que desejam trabalhar com matérias-primas mais sustentáveis.
Viva o algodão do Seridó.