4 de maio de 2024
Estado

Fraturas são os acidentes que mais afastam trabalhadores do emprego no Rio Grande do Norte

Das 20 principais causas de afastamento por acidente ou adoecimento no trabalho no Rio Grande do Norte, sete são decorrentes de vários tipos de fraturas. Somadas, essas ocorrências obrigaram 949 trabalhadores a se ausentarem das atividades laborais por mais de 15 dias em 2017. O número corresponde a 35,41 % de todos os casos registrados no ano passado.

Os dados foram repassados ao Ministério do Trabalho pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) com base nos benefícios concedidos no estado. Os números ainda são preliminares, mas servem para chamar a atenção à prevenção de acidentes e adoecimentos que vitimam trabalhadores diariamente. Em todo o ano de 2017, eles afastaram 2.680 trabalhadores no Rio Grande do Norte, uma média de pelo menos sete casos por dia.

Para fazer um alerta sobre a seriedade do tema, o Ministério do Trabalho realiza até novembro a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Canpat). O ministro do Trabalho, Helton Yomura, explica que o objetivo é conscientizar empregadores, trabalhadores e toda a sociedade sobre a necessidade de observar as normas de segurança e saúde no ambiente de trabalho.

“Precisamos olhar para esse tema com a importância que ele merece. Ter ambientes de trabalho seguros e saudáveis é importante tanto para o trabalhador quanto para o empregador, com benefícios que alcançam todos os brasileiros, economicamente ativos ou não”, destaca. 

No Brasil, em 2017, foram concedidos 196.754 benefícios a trabalhadores afastados devido a acidentes ou adoecimentos laborais. A média foi de 539 afastamentos por dia. As quatro principais causas foram as fraturas, a quinta, dorsalgia.