Mercado de luxo brasileiro movimenta R$ 74 bi e deve dobrar de tamanho em 2030
Do Valor Econômico
O mercado de luxo no Brasil cresceu 18% nos últimos cinco anos e movimentou R$ 74 bilhões em 2022. A onda deve continuar positiva para grifes e grandes marcas no restante da década, com previsão de expansão entre 6% e 8% ao ano, fazendo com que o setor quase dobre de tamanho, chegando a R$ 133 bilhões em 2030. Os números estão no estudo “A nova era de crescimento do mercado de luxo”, que a consultoria Bain & Company conduziu a pedido do Valor e “Vogue”.
A pesquisa, inédita, traça o retrato de nove segmentos: moda e itens pessoais, imóveis, automóveis, saúde, aeronaves privadas, iates, arte, hotéis e bebidas finas. São todos geradores de empregos diretos e indiretos no país.
O maior desses segmentos, o de moda e itens pessoais, apresentou crescimento de 8% a 10%, enquanto no mundo está na faixa de 5% a 7%. Seu faturamento foi de R$ 18 bilhões no ano passado. Relógios e joias correspondem a 27% do setor, enquanto calçados e acessórios representam 26% e o vestuário, 25%.
O ramo de aeronaves privadas, 5º lugar na lista de gastos de luxo, movimentou R$ 4 bilhões e está em expansão de 22% ao ano desde 2018. “O luxo passou a ser mais importante que apenas o consumo do produto de luxo em si. O conceito hoje tem a ver com qualidade, e isso se estende a todos os segmentos”, diz Thiago Alonso, CEO da JHSF .