3 de maio de 2024
Estado

Sem segurança, não há desenvolvimento, destaca especialista no Motores do Desenvolvimento

Sem segurança pública não haverá desenvolvimento e cidadania no país. A afirmação foi do secretário de Segurança de Goiás, Ricardo Brisolla Balestreri, durante palestra no seminário “Motores do Rio Grande do Norte”, no auditório da Casa da Indústria, na manhã desta segunda-feira, 03. O seminário reuniu autoridades do setor, empresários, integrantes do Ministério Público, professores universitários e parlamentares, que acompanharam a discussão sobre o tema.

O seminário teve a participação do presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, da reitora da UFRN, Ângela Paiva; do presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz; do presidente da Fetronor, Eudo Laranjeiras; do procurador-geral de Justiça, Eudo Rodrigues Leite; dos senadores Garibaldi Filho e Fátima Bezerra; dos deputados Hermano Morais, Márcia Maia e Fernando Mineiro; da vereadora Eleika Bezerra; do superintendente do Banco do Brasil, Ronaldo Oliveira; do presidente da Cosern, Luiz Antonio Ciarlini; da secretaria de Defesa Social, Sheila Freitas; e do comandante da Polícia Militar, André Luiz Bezerra.

Para o especialista Balestreri, as dificuldades na Segurança têm relação com os investimentos reduzidos que são destinados ao setor. Alguns levantamentos, lembrou, indicam haver recursos expressivos para a área de defesa social, mas incluem, segundo Balestreri, os gastos com salários, o que ele considera um equívoco. “Investir em Segurança não é aumentar salário. Isso é custeio. Tem que se investir em condições de trabalho e tecnologia para que se tenha ações capazes de frear a criminalidade. Se temos um prejuízo de R$ 100 bilhões por ano devido à insegurança, sem falar nas vidas perdidas, será que não vale a pena investir mais em segurança? Vamos refletir”, disse.

“É um escândalo e nem assim há um mobilização para enfrentar estes problemas”

Coube ao professor e pesquisador José Luiz Rattoon, que foi assessor especial de Eduardo Campos no governo de Pernambuco, apresentar dados sobre a violência no país e no Rio Grande do Norte. Ele disse que dos 600 mil homicídios registrados no mundo, 10% são cometidos no Brasil e 0,35% no RN. Ou seja, de 300 mortes violentas, uma é no território potiguar. “É um escândalo e nem assim há um mobilização para enfrentar estes problemas, como houve no combate à inflação nos anos 90”, comentou.SONY DSC