8 de maio de 2024
Direto de Brasília

8 de janeiro: Um mês depois e pouco se sabe sobre o comando do Golpismo aos 3 Poderes

Passados 30 dias da tentativa de golpe no Brasil, muitas dúvidas ainda pairam sobre a Praça dos Três Poderes.

Há convicção de que os atos de vandalismo no Palácio do Planalto, no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF) seguiram um script planejado e fica cada vez mais evidente que o ex-presidente Jair Bolsonaro insuflou protestos e invasões, com a conivência de uma ala do Exército.

Mas até onde vai a configuração do núcleo político e financeiro desses ataques?

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) puxou Bolsonaro para o centro da crise ao dizer que participou de uma reunião com ele e com o então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), em 9 de dezembro do ano passado, na qual foi exposto um plano para gravar o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Embora Do Val tenha mudado cinco vezes a versão sobre o encontro, em todas afirmou que o objetivo era impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder.

ANDERSON TORRES, UM QUASE VICE INDICADO PELO UNIÃO BRASIL

Poucos sabem, mas uma ala do União Brasil queria que Torres, hoje preso, fosse candidato a vice na chapa de Bolsonaro.

O acordo só não saiu porque o então presidente, candidato à reeleição, preferiu fazer dobradinha com um militar: no caso, o ex-ministro Braga Netto.

Após a derrota de 2022, o general pediu a radicais bolsonaristas que tivessem “fé”. E deu no que deu.

PREJUÍZO DE MAIS DE R$ 40 MILHÕES 

O ataque que nesta quarta-feira, 8, completa um mês deixou uma fatura de R$ 40 milhões em consertos de prédios públicos, restauração de obras de arte e segurança.

A conta, no entanto, vai muito além dos cifrões.

Pergunta-se, por exemplo, até que ponto militares da ativa, das Forças Armadas, responderão por possíveis crimes.

E o que mudará na legislação para impedir nova barbárie como a de 8 de janeiro?

Fonte: Estadão 

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