Pausa no Coronavirus para fechar nominatas de Vereador
Que Coronavirus que nada, a prioridade 01 agora para dez entre dez políticos, que tentam preservar seu mandato é fazer conta e definir sua opção partidária para as eleições de outubro próximo.
Se elas acontecerem, claro. Com isso a dança das cadeiras inevitável .
O prefeito Álvaro Dias ao lado do presidente da Câmara, Paulinho Freire ambos do PSDB comandam as macro e micro escolhas, com os consequentes bônus e ônus.
Quem procura orientação, tem a resposta do destino; PSDB ou PDT. Ao gosto do freguês, não. Da necessidade aritmética do grupo.
O problema é que, no caso, grupo não tem sido grupo.
O MDB foi contemplado com a nominata de evangélicos liderada pelo cristão novo Érico Jácome, mas o DEM – aliado périplo em Ministérios em Brasília – tem recebido tratamento de adversário. A conferir.
Paulinho Freire, do PDT.
PDT que abarcou boa parte da bancada de vereadores de situação, com provável não eleição de pelo menos metade deles, e sem os batedores de esteira de sempre mas novos batedores, com muita “goga” e pouco efeito. PDT que ficou sem Júlia Arruda, que saiu de forma nada amigável. Uma pena, ela é melhor que muitos deles. PDT que perdeu Kléber Fernandes, para o PSDB, que poderia ficar sem a legenda, pelo conflito conhecido por todos, com Carlos Eduardo. Fernandes está em casa no PSDB, que tem discurso diferente do PDT. E agora contra Ciro Gomes?
O MDB fica com Ériko Jácome, para ser feliz, sobreviver. Esse deve ser eleito. Diferente de Felipe Alves, que não sabe como fará, mas não deveria ter se acovardado e saído do MDB.
Já o DEM, não ficou com nada desses acordos sobre nominata, até Dagô o partido perdeu. Deve construir sua própria nominata, com novos nomes, novas ideias e quem sabe se reinventar. Mas será que perdeu ou ganhou com saída de Dagô?
Tudo isso que pode não ser nada, só desgaste bobo, caso o coronavírus derrube as eleições deste ano. Estão esquecendo que 2018 deveria ter deixado uma lição: o povo não quer votar. Até o presidente da ALRN teve votação quebrada em 50%. Não serão esses vereadores que farão as pessoas acreditarem em político em 2020.
Diante da grave situação que o Brasil e o mundo vem atravessando com o agravamento da epidemia do coronavirus não existe o menor clima para eleições em 2020. Isso é ponto pacífico para a grande maioria da população, e já vem encontrando consonância muito forte nos meios jurídicos, especialmente no TSE e TRE, o que já foi divulgado com todas as letras pelo Presidente Desembargador Glauber Rêgo. Assino em baixo. Não acredito em reeleição em 2020.