Corregedor do CNMP votou por afastamento de procurador
A votação do CNMP sobre a demissão do procurador Castor de Mattos, que pagou outdoor para exaltar a força tarefa da Laja Jato em Curitiba foi apertada; seis votos a cinco.
De início, o caso havia sido suspenso, após Mattos apresentar um atestado médico por estafa física e mental.
Mas o cantor João Carlos Barbosa, durante depoimento no inquérito das fake news, informou sobre o contrato com a empresa de propaganda que produziu o outdoor.
O CNMP instaurou o PAD em setembro do último ano.
RINALDO PEDIU SUSPENSÃO
O corregedor Rinaldo Reis constatou falta funcional e violação aos princípios da moralidade e da impessoalidade, e por isso havia sugerido a penalidade de suspensão de 90 dias.
No último dia 28 de setembro, o julgamento foi suspenso por pedido de vista. Mas, antes do adiamento, a conselheira Fernanda Marinela de Sousa Santos, relatora do PAD, recomendou a demissão do procurador.
O conselheiro Silvio Roberto Oliveira de Amorim Junior, que abriu a divergência, votou por uma suspensão de 16 dias. Mesmo os conselheiros que o acompanharam divergiram sobre a duração da possível suspensão.
Porém, ao final, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, acompanhou a relatora, desempatou o julgamento e encerrou a discussão sobre a conversão da pena.
Da decisão ainda caberá recurso, depois de ação judicial da PGR.
Os homens do bem sendo punidos e os ladroes sendo soltos , esse eh o Brasil……..