A Cultura de Mario Frias em $$$
Mais uma bola fora do secretário de Cultura, Mario Frias que ganhou todas as páginas da imprensa nacional nesta sexta-feira.
Na viagem de cinco dias que fez a Nova York em dezembro para discutir um projeto audiovisual com o lutador de jiu jistu aposentado Renzo Gracie, o secretário de Cultura, Mario Frias, não gastou apenas R$ 39 mil dos cofres públicos (entre passagens aéreas e diárias).
Para reparar a lacuna, um novo dado: além dos R$ 39 mil, a viagem custou mais R$ 1.849 ao erário.
E que fatura foi essa cobrada pelo insigne secretário de Cultura?
Frias pediu (e levou) o ressarcimento desse valor pela “realização de teste molecular diagnóstico para Sars-Cov-2“, o popular PCR, conforme detalhamento que consta no Portal da Transparência.
COMPARAÇÃO E CRÍTICA
A soma de gastos é equivalente a 13 vezes o teto da Lei Rouanet para cachês de artistas.
Ou seja, foram gastos R$ 39 mil, enquanto isso, na terça (8), o governo oficializou o limite cachês de artistas pela Lei Rouanet a R$ 3.000.
Essa mudança significou uma diminuição de mais de 93% no cachê que era permitido até então, de R$ 45 mil, e havia sido anunciada antes pelo Twitter do secretário de Fomento, André Porciuncula.
Na ocasião, ele disse que o cachê de R$ 3.000 é “um valor excelente para artistas em início de carreira”, e “não haverá exceções para celebridades”.
Com informações do Globo e da Folha