5 de maio de 2024
Coronavírus

A DÉCADA DA PANDEMIA E A ERA DE AQUARIUS

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O ano que estreou não precisou de outros comemorativos  para ser tão falado. E aguardado.

Ser sucessor de outro que parecia interminável,  fez da  sua chegada, momento de  alívio. E restaurou  a confiança que parecia perdida.

Saudado com menos festa e mais recolhimento, poucos lembraram  que também marca o fechamento de uma e o início de outra década.

A terceira do vigésimo-primeiro século da era cristã.

O calendário gregoriano registra e os escravos do tempo observam que a contagem, a cada dez anos, teve início trasantontem.

Quando os historiadores forem falar na maior pandemia de todas, haverão de contar que o auge de sua violência ocorreu no último ano da segunda década.

Que o novo período que começou em 2021,  foi de redenção.

Logo nos seus primeiros dias, as pessoas começaram a ser vacinadas e antes do fim-do-ano, mais da metade da população mundial já estava imunizada. E a doença em franca regressão.

A mais estudada de todas as enfermidades, com dados estatísticos como nunca vistos, em pouco tempo, rendeu-se ao controle da Ciência.

Tratamentos estandardizados, aceitos universalmente como padrão ouro, empregados com pleno êxito naqueles cujos sistemas de defesa não produziam armas suficientes para a proteção.

Na metade da terceira  década, a Organização Mundial da Saúde, com credibilidade restabelecida,  já podia proclamar que o mundo estava, finalmente,  livre da virose.

E que  ela continuaria a existir por muitos anos ainda, como síndrome sazonal. Mais uma gripe (sem diminutivo), como as que acometem as vias aéreas nos meses mais frios do ano.

Depois de tantas perdas, a recuperação da economia mundial deixou os anos 20, inesquecíveis.

Na esteira do avanço da Medicina, vieram a produção industrial com respeito à natureza, o pleno emprego e a distribuição de riquezas, menos desigual,  entre todos os povos.

Há vinte e um anos, o mundo esteve ameaçado por uma outra invasão, igualmente invisível e etérea.

Antecipada como corruptora  de todos os programas dos computadores e destruidora dos seus arquivos.

Tornaria inservíveis os aparelhos eletrônicos. Provoracia o caos no transporte aéreo e muitos desastres. Atrasaria os trens e bloquearia as bombas de combustíveis.

Tão abrangente e devastadora, seria capaz de teletransportar todos os valores depositados nos bancos, para o ano 1900.

Em mil réis.

Sua ameaça motivou gastos com  palestras, seminários,  cursos e treinamentos.

Da ordem de 7 bilhões de dólares, somente no país tropical abençoado pelos deuses e bonito por natureza.

Por hipnose e engano coletivo, a tragédia anunciada foi esperada com  um ano de antecedência.

Como fim de mundo, deu xabu.

E vexame aos profetas do apocalipse cibernético.

Quando o século XXI começou de verdade, em 2001, ninguém se lembrava mais do Bug do Milênio.

As vidas perdidas não serão jamais esquecidas mas o que vai ficando para trás é tragédia  para ser lembrada como tendo ocorrido na década passada.

Já estamos  em um novo tempo.

Vivemos a Era de Aquarius, anunciada pelos hippies 60 anos e comprovada pela conjunção e alinhamento de Júpiter e Saturno, no último solstício de dezembro.

Estão vindo por aí, novos céus.

E uma nova terra.

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