3 de maio de 2024
vacina

AINDA FANÁTICOS POR VACINAS

Mártir do Fanatismo (1895) – José de Brito – Museu  Nacional de Arte Contemporânea do Chiado – Lisboa


O desenvolvimento de vacinas em tempo recorde, foi  o maior marco da pandemia, mas trouxe grandes falhas na estratégia e nos tratamentos de saúde pública.

É inquestionável que embora as novas vacinas nada fazem para prevenir a transmissão, elas reduziram a mortalidade.

Antes das  vacinas em múltiplas aplicações, havia confiança quase universal nos  imunizantes, e os céticos eram uma minoria pequena, mas vocal.

Com uma vacina que salva vidas, seria de esperar mais entusiasmo, mas, em vez disso, o colapso, muito antes de completar uma década, o tempo antes estimado para comprovar resultados.

O que aconteceu?

Ironicamente, o problema foi o fanatismo com as  vacinas, que causou ceticismo, e  consequências que se estendem além do COVID-19, nas desconfianças nas outras, para outras doenças.

Em seu esforço para aumentar a aceitação, os fanáticos negaram fatos científicos básicos, como a imunidade natural, fornecida pela recuperação de todas as viroses.

Se estavam mentindo sobre a imunidade natural, talvez estivessem também mentindo sobre a eficácia da vacina”, muitos raciocinaram.

Apesar da falta de evidências de que as vacinas COVID-19 poderiam prevenir a transmissão e  impedir a propagação da doença, os cientistas oficiais convenceram a maioria que a COVID-19 só poderia ser domada  se  toda a população fosse vacinada.

Quando as promessas não foram comprovadas, a confiança das pessoas naturalmente desmoronou.

Na manipulação psicológica para induzir a aceitação valia tudo, até no uso de máscaras.

Apenas aos vacinados foi dada permissão para  tirar os protetores faciais, num raciocínio equivocado que vacinados não espalhavam a doença.

Vieram os  passaportes para excluir os não vacinados da participação na vida civil, incluindo o acesso a bibliotecas, shoppings, museus e restaurantes.

O governo federal foi além, usando seus vastos poderes regulatórios para impor vacinas como condição de emprego.

Essas ações coercitivas empurravam os não vacinados para o vagão da cidadania de segunda classe.

Os fanáticos politizaram a vacina, usando-a para pintar adversários políticos como trogloditas que negam a ciência, alegando falsamente que são contra as vacinas.

Como todas as intervenções médicas, as vacinas apresentam riscos, que devem ser reconhecidos em análises de benefícios.

O resto é fanatismo.

 

Procissão – José de Brito (1855/1946) – Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha, Portugal

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