2 de maio de 2024
Educação

AMARGO REGRESSO

 

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Enquanto a rede privada de ensino já volta com as aulas presenciais, a pública não dá sinais de vida inteligente.

As compreensíveis dificuldades de compensar a suspensão das atividades presenciais pelas remotas, salvo algumas exceções, não condenam os mestres ao isolamento perpétuo nem os dispensam das responsabilidades.

Há um ano, discutia-se o desinteresse do governo estadual na implantação das escolas cívico-militares.

No  novo normal, as nossas paisanas terão que ser mais disciplinadas e com regras rígidas para a segurança de todos.

É  hora de rever conceitos.

Meia-volta, volver!


(Publicação original em 05/10/2019)


ENSINO ORDINÁRIO

De cavalo dado e injeção de graça não se olha o tamanho da agulha nem dos dentes. Doma-se no pelo e toma-se até na testa.

O desinteresse do governo estadual pelas escolas cívico-militares é inacreditável. Inaceitável.

O secretário da educação justificou com a  inadequação ao nosso modelo pedagógico.

Como se tivéssemos um.

Entra greve, sai paralisação e nunca se discute o assunto.

A ladainha de sempre, no disco  de 78 rotações, não pede nada mais além de  melhores condições de trabalho e aumentos salariais.

Estão aí os noticiosos das TVs, entre uma cena de agência bancária estourada e  um assalto captado por câmeras de rua, a mostrar uma escola tomara que não caia.

Difícil acreditar que não se deseje uma que se propõe a formar cidadãos com padrão de disciplina, respeito ao professor e à hierarquia.

O projeto apresentado prevê a integração dos ministérios da Educação e Defesa.

Professores civis, responsáveis pelas salas de aula. Militares atuando nas áreas de monitoria dos alunos, em atividades ensino-aprendizado e na parte administrativa.

A presença das forças armadas e o que representam para nossa economia,  deveria ser argumento forte para a conquista de um dos 30 estabelecimentos a serem inicialmente implantados.

No país são 230 escolas militares. Pouquíssimas na região nordeste.

Outro ponto para reflexão.

Sem elas, nosso ensino tem sido melhor?

Nossos jovens têm iguais oportunidades de ingresso na carreira militar?

Em país que tem serviço obrigatório mas com apenas um ínfimo percentual de jovens convocados (o exército do crime organizado recruta muito mais), a oportunidade de acesso à carreira não pode sofrer preconceitos ideológicos.

Cuba e Venezuela que servem de modelo para muitos, além dos tradicionais colégios, adotam treinamento militar em todos os níveis escolares. Da creche à pós-graduação.

Só não vê quem não quer.

Nosso paquiderme, balofo, inerte e sem ânimo,  entre tantas necessidades, precisa ser colocado em forma.

E de um líder que  saiba comandar.

Que dê uma ordem.

Unida.

Ordinário, marche!

Isso se aprende na escola.

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