Apesar da tendência de queda encorajadora, as mortes de Covid nos EUA permanecem altas
Por Lauren Leatherby para o The New York Times. 13 de março de 2021
Os casos de coronavírus estão diminuindo nos Estados Unidos à medida que a vacina no país ganha velocidade.
Apesar da grande queda em novas infecções desde o início deste ano, a taxa de mortalidade nos EUA permanece em quase 1.500 pessoas todos os dias.
Esse número ainda excede o pico do verão, quando os pacientes lotaram os hospitais e os surtos em estados que reabriram mais cedo geraram um número recorde de casos, embora as mortes diárias em todo o país tenham permanecido mais baixas do que o primeiro aumento na primavera passada.
O número de novos casos notificados por dia permanece quase tão alto quanto o recorde do verão.
Ao mesmo tempo, as autoridades no Texas e no Mississippi suspenderam a obrigação das máscaras, enquanto outros estados estão encerrando os limites de capacidade das empresas.
A maioria dos especialistas acredita que os piores dias do surto de coronavírus nos EUA ficaram para trás.
Cerca de 66 milhões de americanos foram pelo menos parcialmente vacinados, e a taxa de doses administradas aumentou para cerca de 2,3 milhões e continua a crescer.
Combinando o número de vacinados e as estimativas de quem já teve o vírus pode significar que cerca de 40 por cento dos residentes dos EUA agora têm alguma proteção contra o vírus.
O presidente Biden pediu na quinta-feira que os estados disponibilizassem vacinas para todos os adultos dos EUA até 1º de maio.
TL comenta:
Na vice-liderança deste funesto campeonato é provável que o Brasil esteja percorrendo a mesma trajetoria do campeão.
Manutenção dos altos índices de infecção e mortes até que o incremento da vacinação apresse a chegada da imunidade coletiva.
Com uma diferença.
A velocidade de aplicação das vacinas é seis vezes maior no país que não tem, ao menos, um sistema nacional de saúde.
Mas tem a fábrica de dólares.
