Boas novas sobre a Hidroxicloroquina
Pesquisadores do Hospital Groeninge em Kortrijk, na Bélgica divulgaram trabalho na edição de outubro da revista New Microbes and New Infections com a avaliação da eficácia e segurança de um protocolo de tratamento com dose padrão de Hidroxicloroquina mais Azitromicina em pacientes hospitalizados com infecção por COVID-19.
Os autores fizeram uma análise retrospectiva para comparar a taxa de mortalidade em 28 dias em 352 pacientes tratados com Hidroxicloroquina com ou sem Azitromicina em hospital, com um grupo de controle contemporâneo de 3.533 pacientes recebendo tratamento padrão do Grupo Colaborativo Belga sobre COVID -19
Todos os pacientes que receberam pelo menos uma dose de tratamento foram incluídos na análise.
Os pacientes no grupo de tratamento eram, em média, mais jovens tinham menos probabilidade de fumar ou ter malignidade e na maioria, do sexo masculino.
Os pacientes do grupo de tratamento tinham maior probabilidade de serem obesos, imunocomprometidos ou de ter hipertensão arterial, doença hepática e doença pulmonar.
Os pacientes que não receberam Hidroxicloroquina tiveram um risco 57% maior de mortalidade. O benefício de sobrevivência no grupo de tratamento foi consistente em todas as faixas etárias.
13 pacientes interromperam o tratamento devido a efeitos colaterais (4 com prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma (1,1%) e 9 devido a sintomas gastrointestinais (2,55%).
Nenhum episódio de arritmia ventricular foi registrado durante o tratamento.
A conclusão é que o tratamento da COVID-19 com uma combinação de Hidroxicloroquina e Azitromicina foi seguro e foi associado a um benefício de mortalidade estatisticamente significativo no tratamento da infecção por COVID-19 em pacientes hospitalizados.
Os achados contradizem as recomendações negativas em relação a este tratamento que continua a ser referido na grande mídia brasileira como “tratamento sem comprovação científica “.
