3 de maio de 2024
Governo

Bolsonaro desiste de revogar decretos de luto a brasileiros ilustres

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Dois dias após a Folha ter revelado a informação de que Jair Bolsonaro (PL) havia cancelado ao menos 25 decretos de luto editados por seus antecessores, o presidente recuou da decisão e anunciou que tornaria sem efeito as revogações dos atos, “independente do governo que os decretou ou da personalidade homenageada.”

Bolsonaro anunciou a medida em uma rede social na noite deste sábado (29). Segundo ele, haviam sido revogados “122 decretos relacionados a luto, sendo 25 deles em nosso Governo”.

A seguir, o presidente cita decretos de luto revogados em 1991, durante o governo de Fernando Collor de Mello, entre eles os de Tancredo Neves (morto em 1985), Santos Dumont (morto em 1932) e dos ditadores Emílio Garrastazu Médici (morto em 1985) e Castello Branco (morto em 1967).

Também listou decretos revogados em 2020, já em seu governo, como os do rei Balduíno I da Bélgica (morto em 1993), Padre Cícero (morto em 1934), Dom Helder Câmara (morto em 1999) e Frei Damião (morto em 1997).

No Rio Grande do Norte, o decreto de luto ao saudoso deputado Nelio Dias (morto em 2007) tinha sido alcançado pelo “revogaço” de Bolsonaro, mas agora volta ao status anterior.  de homenageado.

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