28 de abril de 2024
Caiu na RedeEleições

Cidadão potiguar quer saber de recursos, mas de orçamento secreto… não!

A primeira semana de campanha eleitoral nas redes sociais foi marcada pelo  com o debate, ataques e saldos na disputa para o Senado do Rio Grande do Norte.

Uma ação judicial do candidato Carlos Eduardo (PDT), questionando o critério de distribuição de verbas federais para os municípios do Rio Grande do Norte pelo então ministro Rogério Marinho (PSDB), seu adversário  direto na disputa, acabou transbordando os autos do processo e foi parar na Comunicação e na Política da campanha.

Foi intencional, foi tiro no pé, faz parte de uma estratégia com dividendos futuros? Ainda parece prematuro de se avaliar.

Até agora, um vencedor do embate é inquestionável: Rogério Marinho.

Mas hoje, a secretária de Planejamento do Governo Fátima Bezerra (PT) parece ter sintetizado o imbroglio em pouco mais de 140 caracterizes do Twitter:

Vamos aos pontos: os prefeitos precisam de recursos para investimentos.

O correto é fazer de forma impessoal, planejada, transparente e etc.

No Brasil “ o correto” virou o orçamento secreto: coisa do Coisa.

Quem recebe defende. Quem denuncia vira vilão. 

DO TL 

O “porém” é que a imensa maioria dos 167 municípios do RN receberam as tais verbas em forma de tratores ou escavadeiras.

Desses,  mais de 100 assinaram uma carta, agradecendo e em desagravo ao hoje candidato Rogério Marinho e não reclamaram da forma ou de desigualdade na distribuição.

Não há (ainda) uma denúncia plausível de favorecimento de A ou B ou de pressão de apoio para receber recursos em troca de voto.

Assim, fica difícil esperar que uma discussão sobre orçamento secreto, como parece ter encampado Carlos Eduardo em entrevistas, seja o que vai lhe credenciar a ser Senador pelo Rio Grande do Norte.

Por enquanto, o cidadão potiguar está preocupado com pagar as contas, comprar comida e  voltar para casa em paz, vivo.

Discutir a legalidade do “Orçamento  Secreto” parece muito distante de sua realidade e prioridades.

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