COISA RUIM OU COISA PIOR. VOCÊ ESCOLHE QUEM GANHOU O DEBATE
Quem pensava que a luta do século do segundo turno, na Band, pudesse não acontecer no dia em que as baixarias atingiram o pico da campanha, teve a convicção renovada: esses duelos só motivam a militância e pouco alcançam os indecisos e isentões.
O novo formato do espetáculo ajudou o show ao incorporar elementos dos lacrimejantes folhetins, na expectativa das cenas seguintes.
Como se o espectador aguardasse que aquele comentário, com a patroa, ou postado no Zap familiar, pudesse ser captado pelo ponto eletrônico imaginário, levando a knockout o despreparado adversário comum.
Ninguém deu pela falta das sete ciências de William Bonner, nem das caras, bocas e muxoxos da Dona Renata Lo Prete, digo, Vasconcelos.
O saudável revezamento dos apresentadores, pode até motivar um novo joguinho a ser disputado no salão de festas do condomínio, no próximo round, em outro ringue.
Ganha um pedaço de picanha com gordura, quem souber o nome do apresentador do bloco.
Se lembrar do sobrenome, leva uma cerva gelada OAS, importada diretamente da cantina do Léo Pinheiro, no Guarujá.
No quesito nervosismo, a jornalista Vera Magalhães surpreendeu. Em um minuto e meio, mostrou desenvoltura na voz rouca de muito treino para a performance, sem deixar de lançar um olhar 42 apreensivo de quem aguardava um novo safanão, ou desolado por não ter sido cumprimentada efusivamente com uma tapinha na bochecha, pelo visto, reservada apenas aos ministros superiores
O Presidente Bolsonaro surpreendeu quem pensava que iria adentrar o picadeiro, de esporas, com um rebenque na mão.
Fez bem em ter dobrado a dose de Rivotril, apesar da frustração dos apoiadores-raízes, certos que na primeira intervenção, já estaria pedindo teste de bafômetro do adversário.
Se bem que nas entrelinhas, não tenha confirmado se estava de posse do atestado da quarta dose de reforço.
Não deu para entender como a emissora esqueceu nos camarins, a dupla caipira Moro & Dallagnol, sem direito a uma palinha sequer.
A ausência mais sentida, da ex-presidenta, não deixou de ser evocada.
Se por trás de uma criança, sempre há a figura oculta de um cachorro, o site Itaporanga Daily observou que seu guru, mentor e candidato mentiu mais que cachorro de acuar calango.
Recomenda-se que da próxima vez, o CPX Chefe não esqueça de levar uma maleta de vendedor de remédio (pra toda doença) que encanta as feiras nordestinas.
O homem da cobra teria se saído melhor.