4 de maio de 2024
Economia

Cresce o pessimismo nos Estados Unidos

 

Enquanto  o nível de confiança do consumidor brasileiro, medido pela Fundação Getúlio Vargas, cresceu no mês de junho, atingindo a melhor marca em doze meses, nos  Estados Unidos, o que avança é o pessimismo.

O mercado de ações norte-americano está a caminho do pior primeiro semestre do ano, desde pelo menos 1970. Foto: Julia Nikhinson/Associated Press


Pesquisas mostram crescimento do pessimismo com a economia nos Estados Unidos

Por Ben Casselman para o The New York Times, em 30/06/2022

Os americanos estão se tornando mais pessimistas em relação à economia, mais preocupados com a inflação – e agora, mais ansiosos também com o mercado de trabalho.

Cinquenta e dois por cento dos adultos americanos dizem que estão financeiramente piores do que há um ano, de acordo com uma pesquisa realizada para o The New York Times este mês pela plataforma de pesquisa online Momentive.

Isso foi acima dos 41% em abril e foi de longe a maior nos cinco anos da pesquisa.  Apenas 14 por cento dos americanos disseram estar melhor do que há um ano, o pior na história da pesquisa.

O humor austero também se reflete em outras pesquisas.

O índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan atingiu neste mês seu nível mais baixo em seus 70 anos de história.

Outra medida de confiança do consumidor, a Conference Board, também caiu, embora de forma menos drástica.

Não há mistério sobre o que está causando as perspectivas sombrias dos consumidores: preços que estão subindo no ritmo mais rápido em uma geração.  Mais de nove em cada 10 americanos dizem estar preocupados com a inflação, de acordo com a pesquisa Momentive, incluindo 70 por cento que dizem estar “muito preocupados”, acima dos 63 por cento em abril.

A inflação emergiu como um grande desafio político para o presidente Biden e os democratas do Congresso.

Apenas 31% dos americanos disseram aprovar a abordagem de Biden à inflação;  o apoio foi silenciado mesmo entre os democratas, apenas 58% dos quais disseram aprovar a política econômica  de Biden, e apenas 15% deles “fortemente”.

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