Demissões da Jovem Pan tem a ver com parte sensível do corpo humano
Depois do resultado das eleições 2022, a Jovem Pan demitiu parte do seu quadro de comentaristas e repórteres.
A emissora, que mostrou ser apoiadora da reeleição de Jair Bolsonaro (PL) desligou funcionários que se tornaram grandes defensores do candidato da extrema-direita, como Carla Cecato, Augusto Nunes e Caio Capolla.
Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, a questão não será mudança na linha editorial, mas uma decisão do dono da emissora., o Tutinha.
Ele teria dito durante um reunião interna que “a desobediência civil não sairá do meu bolso”. Ou seja, o empresário teme que precisa pagar à Justiça pelas falas dos comentaristas.
Pouco antes das eleições, a Jovem Pan foi autuada pelo órgão judiciário por ter divulgado fake news acerca do candidato petista, como chamá-lo de ex-presidiário. Como Lula teve todas suas condenações anuladas, o político não poderia ser citado dessa maneira.
A desobediência gerou multa de R$ 25 mil por cada autuação.