Depois de oito anos Pró Sertão é “Legal”
Roda Viva – Tribuna do Norte – 24/07/22
Oito anos depois de provar que é possível criar emprego no Sertão do RN, com toda segurança para o trabalhador, agora se sabe que essa iniciativa não é crime.
O Ministério Público do Trabalho perdeu uma das maiores ações civis públicas (mais de R$ 300 milhões) já propostas na Justiça: o pedido de reconhecimento do vínculo empregatício de funcionários de empresas têxteis terceirizadas no programa, inspirado em vitoriosos programas de criação de frangos em Santa Catarina há mais de vinte anos, com o integrador entregando o pinto de cinco dias e recebendo o frango para abate.
O Pró Sertão, no ramo têxtil, fazia o mesmo, com o integrador entregando as peças de roupas já cortadas, para costura e depois recebendo a roupa pronta para venda.
Numa região sem empregos formais, o Pró Sertão foi um sucesso, até o Governo chegar, para impedir o que estava dando certo.
A decisão reparadora foi da 2ª Turma do Tribuna Regional do Trabalho. Quem devolveu inúmeros seridoenses ao desemprego não sofrerá nada. E o prejuízo fica para a viúva.
Em tempo: Dia 21 de Julho seria o aniversário de Nevaldo Rocha, que completaria 94 anos, o pai do programa e do Grupo Guararapes.