Efeito Sergio Moro: Com saída do ex-juiz, diferença de Lula para Bolsonaro diminui para 5 pontos
Pesquisa PoderData realizada de 10 a 12 de abril de 2022 mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 40% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35%.
A diferença de 5 pontos percentuais entre os 2 candidatos é a menor registrada pelo PoderData em 2022.
Em novembro de 2021, Lula chegou a marcar 34% contra 29% de Bolsonaro em 1 dos cenários testados, com uma lista de candidatos diferente da atual.
EFEITO SERGIO MORO
Nesta rodada, o PoderData retirou o nome do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro da lista de pré-candidatos testados. O ex-juiz está no União Brasil, sigla que anunciou nesta 3ª feira (12.abr.2022) como candidato ao Planalto Luciano Bivar.
A saída de Moro do páreo favoreceu Bolsonaro. O atual presidente variou 3 pontos para cima em 15 dias. Lula oscilou 1 para baixo. As duas variações foram na margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Os nomes da chamada “3ª via” seguem distantes de Lula e de Bolsonaro.
Ciro Gomes (PDT) pontua 5%. Logo atrás, empatados na margem de erro de 2 pontos percentuais, estão João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), com 3% cada 1, e Simone Tebet (MDB), com 2%.
FORÇA DE LULA É MAIOR NO NORDESTE
Hoje, Lula tem 50% contra 32% de Bolsonaro no Nordeste.
O ex-presidente perde no Centro-Oeste (29% X 43%) e, no Norte, fica 11 pontos atrás (33% X 44% –diferença considerável, mas ainda na zona do empate técnico ao se considerar a margem de erro de 6,4 pontos percentuais para a região).
No Sudeste e no Sul, o petista tem 37% e o presidente, 34% –empatam tecnicamente, considerando-se a margem de erro de 2 pontos percentuais.
SEGUNDO TURNO
O petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma vantagem de 9 pontos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual confronto de 2º turno nas eleições presidenciais: 47% a 38%.
Com informações do Poder Data
Pra quem já teve 70 a 80% no Nordeste. A coisa tá ficando feia pra turma do quanto pior melhor, a turma do fique em casa recebendo salário sem trabalhar. Acho é pouco, esquerda dividida, nem petista raiz vota mais no PT, depois dessa de se juntar com o Alckmin. Vergonhoso.