Efeitos da pandemia: o coronasomnia
A insônia tem sido apontada como um dos efeitos colaterais da pandemia do coronavírus que demorou mais tempo para se manifestar em uma grande parcela da população.
Os americanos a batizaram de “coronasomnia”.
São “situações que geram isolamento social, estresse, medo e incertezas, como a pandemia que estamos vivendo, são potenciais desencadeadoras de insônia”, explica a médica Erika Cristine Treptow, especialista em medicina do sono e pesquisadora do Instituto do Sono.
“Ela se caracteriza por uma dificuldade em iniciar o sono, um aumento do número de despertares durante a noite ou um despertar precoce, acompanhados de consequências no período diurno como cansaço e sonolência“, continua a especialista.
A longo prazo, a falta de uma boa noite de sono pode resultar em muitos prejuízos para a saúde física e mental, como diminuição da concentração, perda de memória, redução da produtividade e mudanças do humor.
Quando o problema se torna rotineiro, pode também acarretar doenças como depressão e ansiedade.
Além disso, diz a médica, a falta de sono também está associada com um aumento de risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes.
A coisa é séria… essa pandemia tem gerado efeitos que agora estão sendo descobertos, constatados e estudados.