Eleição com maioria de apenas 5 votos promete 2º turno com emoção no Judiciário
A eleição municipal de Assu foi das mais acirradas e com resultado de menor diferença no Rio Grande do Norte.
De um lado, o prefeito Gustavo Soares (PL) e do outro, o ex-prefeito Ivan Junior (REP).
Duelo das duas maiores forças políticas da cidade. O primeiro com tradição política no DNA desde os avôs. Apenas 5 votos de maioria para reeleição do prefeito.
Dr Gustavo irmão do lider do Governo Fátima Bezerra na Assembleia Legislativa e aliado fiel do deputado federal João Maia.
Ivan Junior afilhado políticos do deputado federal Benes Leocádio e do Ministro Fábio Faria.
Emoção antes, durante e depois. Peso e contra- peso equivalentes.
Soares foi diplomado na manhã desta quita-feira no formato virtual.
Hoje, a notícia da Ação de Investigação Judicial Eleitoral por abuso de poder político de autoria do Ministério Púbico . É uma das quatro que estão em tramitação com teor semelhante, fatos e personagens diversos.
Nas 56 páginas farto material com diálogos entre assessores do prefeito e pretensos eleitores na reta final da campanha :Romildo: “Líder. Boa noite. Adriana passou teu número”. Arison: “Boa noite”. Romildo: “Boa noite. Vamos votar juntos. 77777 e 22 para Prefeito. Adriana está nos ajudando. Parceria forte”. Arison: “Ela falou comigo. Eu sou muito família. Mais veja aí si o sr pode mim ajuda.” Romildo: “Posso. Vcs aí são quantos?? Votos. Baixinho” Arison: “Porque eu trabalho de entregado e minha moto batel o moto e tenho que fazer”. Romildo: “Posso da imã ajuda”. Arison: “Ei e minha filha de 16 anos”. Romildo: “Não posso todo. 2 votos. Arison: “Eu sei só quer uma ajuda. Mesmo”. Romildo: (envia foto do santinho digital com os nomes Tê 77777 e 22 Prefeito). 42 de 56
Romildo do diálogo desatacada é ex-secretário da Prefeitura de Assu e aparece em prints de mensagem, negociando votos que segundo a peça do MP “alteraria o resultado do pleito eleitoral”.
Como esse em destaque há outros no mesmo sentido com personagens outros também com função na Prefeitura de na campanha eleitoral. Os celulares foram apreendidos e estão anexados no processo.
O MP pede a anulação do diploma e a declaração de inelegibilidade. O mesmo pedido para vereadores eleitos citados nos mesmos diálogos com negociação de compra de votos.
