Empresários do Brasil 200 não seguem Gabriel Kanner e dão crédito extra a Bolsonaro
Do Estadão
Pesos-pesados do empresariado, como Edgard Corona (Bio Ritmo), João Appolinário (Polishop), Sebastião Bomfim (Centauro), Washington Cinel (Gocil) e Alberto Saraiva (Habib’s) pensam em deixar o Brasil 200.
Esses empresários estão insatisfeitos com os rumos tomados por Gabriel Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, da Riachuelo, e atual presidente do instituto. A decisão, porém, não significa um afastamento de Jair Bolsonaro e de alguns de seus principais ministros, pelo contrário.
A gota d’água foi uma live anunciada por Kanner com o vice-presidente, visto como alternativa de poder a Bolsonaro neste momento. “Esta live com o (Hamilton) Mourão é apenas mais um erro do Gabriel”, escreveu em um grupo um dos dissidentes.
Kanner reconheceu que houve “certo desconforto” no grupo, mas disse que vai continuar defendendo as ideias do Brasil 200: agenda liberal na economia e conservadora nos costumes. Segundo ele, o grupo é “essencialmente político”.
DO TL
O recuo dessa parcela do empresariado pode ser interpretada como um crédito extra desde que Bolsonaro cacifou a liberdade e autonomia do Ministro Paulo Guedes. Até quando, não se sabe.
Já cortando essas lojas da lista de compras, que imbecil egoísta daria crédito extra para Bolsonaro?